Desde o final de março, o Rio Grande do Sul entrou em estado de alerta com a aproximação de abril, mês historicamente marcado pelo pico de dengue.

Até agora, aproximadamente 2.700 novos casos foram confirmados, resultando em cinco mortes, sendo duas em Porto Alegre e as outras em Viamão, Alvorada e Cachoeira do Sul. Além disso, há mais de 32 mil notificações registradas, das quais 16.442 ainda aguardam investigação.

Atualmente, 474 municípios estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Este cenário representa uma disseminação mais ampla do que em 2024, mesmo que o número total de casos ainda seja inferior. No ano passado, o Estado registrou mais de 208 mil infecções e 281 mortes em 472 cidades.

Os municípios mais afetados até o momento incluem Viamão, com 1.820 casos, Porto Alegre com 1.211, e Cachoeira do Sul com 675. A comparação com o ano anterior revela um aumento significativo na incidência de casos, com a semana epidemiológica 15 apresentando uma taxa de 22,4 casos a cada 100 mil habitantes, enquanto a semana 14 foi a mais crítica, com 51,58.

Além da dengue, a chikungunya também se torna uma preocupação crescente, com 142 casos confirmados e um óbito registrado até o momento, um aumento considerável em relação aos 10 casos confirmados no ano passado. A situação exige atenção redobrada das autoridades e da população para o controle da propagação das arboviroses no Estado.

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